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António Rosas
Universidade do Porto
Universidade de Santiago de Compostela
anjoserosas@gmail.com
Ph.D. Student - Political Science - Universidade de Santiago de Compostela, Spain
M.A., Culture and Communication - Universidade do Porto, Portugal
Researcher CETAC - Universidade do Porto
Member of the Portuguese Political Science Association (APCP)

Areas of interest: Democracy & Democratization, Political Theory (Ideologies, Political Culture), Public Sphere & Civil Society, Political Communication

Journal articles

2007
Rosas, António (2007)  A perturbação deliberativa - De Habermas ao empirismo e ao realismo   Estudos em Comunicação/Communication Studies 1: 1. 19p. March  
Abstract: Uma prova de que a ciência também é ideologia e de que a sua capacidade para recriar a realidade não é displicenda, parece ser fornecida pela evolução recente da teoria deliberativa. Com efeito, a fase actual dos estudos sobre a deliberação revela não só as dificuldades decorrentes da implementação do modelo habermasiano e dos seus concorrentes conclusivistas, como da normatização das instituições e práticas entretanto criadas sob o seu impulso. Neste artigo, começaremos por expor de forma breve â §1 e §2 â a evolução da teoria deliberativa desde a fase âmoderno-clássicaâ para, em seguida, esboçarmos uma crítica dos seus pressupostos â §3 e §4 - e avançarmos para a sua recuperação a partir da nossa interpretação da teoria democrática shapiriana (parágrafos seguintes e conclusão). Aí defenderemos a tese de que os resultados dos estudos empíricos sobre a deliberação são mais consentâneos com uma teoria democrática realista normativamente baseada na não dominação do que com a versão liberal inspirada na noção do Bem Comum rousseauniano.
Notes:
2006
Rosas, António (2006)  Democracia como não dominação e espaço público   Prisma.com 1: 2. 22p. July  
Abstract: In this paper, we will apply Shapiroâs conception of democracy as a political system of non domination for developing a useful conception of the public space. To that end, we will base our analysis on the work of Ferree, Gamson, Gerhards, and Rucht (2002) dealing with the four main traditions in the studies of democracy and the public space, to show how an account of the public space based on Ian Shapiroâs democratic theory, although general and tentative, is not only not comprised in that categorization as it is sufficiently autonomous and useful to be fleshed out.
Notes:

Conference papers

2007
2006
Rosas, António (2006)  Mentiras, Meias-mentiras e Verdades - A Ciência Política e a Democracia   24p.  
Abstract: Costuma dizer-se que o mundo em que vivemos não é nem preto nem branco mas cinzento. Com isso, pretende-se geralmente transmitir a ideia de que as realidades dos nossos mundos sociais, morais e políticos são em larga medida aparentes, fluidas, capazes de induzir-nos em logros, etc., e que, portanto, tanto podem ser frustrantes para o homem ético como insatisfatórias para o cientista. Desde os seus primórdios que a Ciência Política se preocupa com estes fenómenos. Apesar de não se apoiarem em métodos e teorias objectivas e falsificáveis, os antepassados clássicos dos modernos cientistas políticos, como Aristóteles, Platão, Hobbes, Rousseau, ou Locke, também estavam cientes que a relação entre os valores dos homens e as suas acções na polis ou na civitas eram, no mínimo, problemáticas. Não pretendemos entrar aqui numa exposição exaustiva sobre o modo como muitos desses autores articularam essa relação. Uma tal ousadia seria tão ambiciosa como desajustada. Limitar-nos-emos apenas a referir que essas preocupações e interrogações também iriam fazer parte de uma outra ciência fundada muito séculos depois, mais concretamente durante e nas primeiras décadas posteriores à II Grande Guerra. Referimo-nos, como é óbvio, às denominadas Ciências da Comunicação, cujos cânones, por assim dizer, podem já encontrar-se, pelo menos em germe, nos primeiros estudos de opinião e dos comportamentos eleitorais realizados nas sociedades industriais modernas. Poder-se-á porventura dizer que foi a partir desse momento que as relações entre as duas ciências mais se estreitaram, estabelecendo-se novos campos do saber através de uma intensa divisão do trabalho aos níveis teórico e empírico.(...)
Notes:

Other

2007
2005
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